duas perguntas pertinentes...
Na segunda-feira liga-me a Rita, a minha cunhada, a perguntar se eu podia ir buscar o meu sobrinho Rodrigo à escola no dia seguinte. Ela tinha de acompanhar o pai a uma consulta, o meu irmão ia ter reuniões importantes, os meus pais tinham um almoço em casa dos meus tios e podiam não chegar a horas.
Como não tinha reuniões marcadas e muito do meu trabalho pode ser feito em casa, disse logo que sim.
Saí de Lisboa às 15h. Cheguei a Cascais meia hora depois e lá o fui buscar.
Não o queria levar logo para casa.
E também não queria ir com ele aos sítios do costume.
Peguei nele, em mim e no carro e fomos para Belém.
Pasteis de Belém connosco!
Com a barriga cheia e outra disposição. Muito boa disposição.
Decidi levar o puto que tem 6 anos a ver a coleção Berardo no CCB.
É claro que com 6 anos muitas coisas lhe passam ao lado mas é importante habituar-se a frequentar estes ambientes.
Gostar e ter bom gosto também se aprende.
Comecei a circular com ele pelas salas e corredores.
A explicar-lhe episódios da vida de alguns pintores.
A contar-lhe a história de algumas obras, etc.
Vou tantas vezes ao CCB ver a coleção Berardo que podia perfeitamente ser contratada como guia.
Parámos num quadro excecional.
Que eu adoro!
Uma obra de Fernand Léger.
O miúdo olha. Volta a olhar.
Damos outra volta.
Puxa-me para voltar ao Léger. Olha maravilhado. E pergunta:
- Tia?? O smartphone do Léger quantos megapixels tinha?
-
- Achas que o pai me compra um igual?
- Igual ao do Léger?? Claro que sim!
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