30 dias de gratidão. Dia 1!

 Resolvi que não vou escrever pela ordem que o desafio desafia!

Vou escrever conforme me der na cabeça porque tem mais piada para mim!!

Também vou alterar (ligeiramente) algumas das "gratidões" que o desafio desafia...só porque sim!


Dia 1

Algo que me fez rir hoje e pelo qual estou grata


A minha mãe não me largava.

As miúdas e a praia.

A praia e as miúdas.

E faz bem. E deviam ir mais vezes. Mimimi. Blablabla.


Este verão não tivemos férias.

O Pedro tem muito trabalho no hospital e abdicou das férias no imediato.

Temos ido à praia nas folgas do Pedro.

Os meus sogros têm levado as mais velhas à praia.

E é o que se pode arranjar.


A minha mãe ligou à minha sogra.

A minha sogra combinou com a minha mãe.

E informaram-me que podemos ir as 3 à praia com as miúdas.

Cada uma toma conta da sua. Vamos cedo. Saímos cedo. E está tudo certo.


Gostei da ideia.

Na semana passada. Aconteceu.

Marcámos o dia.

O Pedro saiu cedo para trabalhar.

Despachei a Luísa que foi a primeira a acordar.

Despachei a Alice que foi a segunda a acordar.

E por fim, lá acordou a Mariana.

A minha sogra já tinha chegado aqui a casa.

Arrumámos as miúdas no carro.

A Alice tinha escolhido 3 brinquedos para levar e a Mariana também. Cada uma levava uma mochila com os brinquedos...

Sou pela leveza da vida. E na praia não precisam propriamente de brinquedos...embora elas não concordem.

Fiz um saco com o indispensável. Pouca coisa. 

A minha sogra não é pela leveza da vida e levava um guarda sol. E um saco cheio de comida.


De Oeiras seguimos para o Estoril para casa da minha mãe.

A minha mãe não é pela leveza da vida e esperava-nos já fora de casa com um saco cheio de comida e três cadeiras porque sentar na areia Deus nos livre e guarde.

O que vale é que temos um carro capaz de transportar este mundo e o outro.


Chegámos à praia.

Tivemos sorte porque estacionámos muito perto da praia.

A Alice deu a mão à Mariana. A Alice e a Mariana tinham a mochila...cada uma a sua!

A minha mãe levava as 3 cadeiras e o saco da comida.

A minha sogra levava o guarda sol e o saco da comida.

Eu levava a Luísa. Pesada como chumbo. E a espreguiçadeira. Porque dá jeito para estar na praia. E o meu mini-saco.

Descemos as escadas.

As miúdas à nossa frente. Devagar. Devagarinho.

Chegámos.


Montámos tudo e tudo.

E a minha mãe. Do nada. Torceu um joelho.

Não é a primeira vez que lhe acontece.

A minha mãe tem uma doença auto-imune e já lhe tem acontecido, do nada. Torcer o joelho esquerdo.


Bonito.

Ali estávamos nós. Ainda nem há cinco minutos. E a equipa dos adultos já tinha uma baixa!

Fui pedir gelo ao café.

Porque costuma sentir algum alivio embora ainda demore alguns dias a passar.

Ficámos na praia.

E delineámos uma estratégia para conseguir sair dali. 

Nós. As sãs.

A coxa.

As miúdas.

As três cadeiras.

O guarda-sol.

A espreguiçadeira.

O saco de comida número um.

O saco de comida número dois.

E o meu mini-saco.


Não há problema.

Podíamos fazer isto por duas vezes. Ou três.

A minha sogra podia ficar com as miúdas no carro e eu voltar para ajudar a minha mãe a sair da praia.


Tudo tranquilo.

As miúdas a brincar. As mais velhas.

Eu com elas à beira mar.

A minha mãe e a minha sogra nas cadeiras com a Luísa.

A Luísa monopolizava o guarda-sol porque as avós são piores que galinhas.

O sol que se atreva!! 


Nisto ouvi qualquer coisa.

Olhei para trás.

A minha sogra tinha dado um mau jeito ao pescoço.

Fiquei em choque.

Desatei a rir.

Ria que nem uma louca.

A Mariana e a Alice olhavam para mim com um ar de:

- Senhor universo?! Isto é mãe que se tenha.


A minha mãe ria desalmadamente. A minha sogra também. Mas não podia porque rir faz mexer o pescoço e o pescoço estava a modos que virado para o lado esquerdo.


Eu não sou de intrigas. Mas a minha mãe com o joelho esquerdo escangalhado.

A minha sogra com a parte esquerda do pescoço destrambelhado.

Será que tem alguma coisa a ver com a festa do Avante??

Adiante!


Não sei se perceberam o drama.

Estávamos na praia do Magoito.

Tínhamos de subir as escadas ou ir pelo passadiço. 

A minha mãe não andava...

A minha sogra podia andar mas....


Como sair dali?

Eu.

A coxa.

A senhora do pescoço destrambelhado.

As miúdas.

As três cadeiras.

O guarda-sol.

A espreguiçadeira.

O saco de comida número um.

O saco de comida número dois.

E o meu mini-saco.


Fomos socorridas por dois policias. 

Agradeço do coração.


Hoje de manhã voltamos lá.

Chorámos a rir. A recordar....

Era bem melhor que não tivesse acontecido.

Claro! Ninguém gosta de ver sofrer ninguém. 

Mas aconteceu...

....estou grata. Por ter estas mulheres na minha vida. As cinco!

O riso. 

Só prova o quanto gostamos de estar juntas.




Comentários

  1. AHAHAHAHAHAHAH...

    Opá, tão bom!

    Espero que as mazelas já estejam curadas :P

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  2. Adorei! E acho que já sei qual vai ser o meu post da gratidão, hoje (também vou participar, na medida do possível)!...

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    Respostas
    1. conforme possa vou acompanhando o teu blog....aqui em casa nunca se sabe! O tempo passa mais depressa que no resto do mundo....

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    2. Oh, Joana, eu compreendo perfeitamente que não tenhas tempo de ir ao meu blogue! Com tudo o que fazes, para além da "dose" que é teres as três ainda tão pequeninas... é mais que compreensível! Beijinhos

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  3. ò Joana. o que já me ri das vossas desgraças. Às vezes a mim as desgraças também são tantas e seguidas que só rindo... beijinhos para todas vós mulheres.

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